segunda-feira, 13 de outubro de 2008

NXZero dá a largada para nova geração de roqueiros bonzinhos



Não se deixe enganar pelas tatuagens exageradas, pelo visual encardido e pelas caras de mau. Os roqueiros que atualmente levam a molecada ao delírio são tão bonzinhos que poderiam ter saído de um acampamento de escoteiros. Para esta turma, a trinca sexo, drogas e rock’n’roll é tão datada quanto a bandana e o shortinho de lycra do Axl Rose.

O NXZero, febre adolescente da vez, não se cansa de exaltar os valores familiares. “Quando saio de casa para um show, adoro ouvir minha mãe dizer: ‘não esquece de pegar um casaco que vai esfriar’”, conta o vocalista Di Ferrero, que mesmo depois da fama e da fila de garotas que se atiram sobre ele, ainda não abriu mão do quarto na casa dos pais e do almoço de domingo com a “vovó”.

Di se considera a ovelha negra da família, mas seu comportamento deixaria qualquer mamãe orgulhosa. “Sou maluco por natureza, não preciso de drogas. Minha loucura é querer fazer rock, é ter entrado neste meio em que tudo parece fácil e aqueles que não têm base familiar se perdem”.

O primeiro contato do muso teen com os palcos foi na infância. Dos 7 aos 11 anos, Di cantava em um grupo religioso de rap chamado Mensageiros Mirins. “Foi ali que descobri o quanto é bom poder passar mensagens positivas para as pessoas”, garante.

encontradu na site da globo.com

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